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Linha 9 Esmeralda e o terror da privatização

Trem da linha 9-esmeralda da ViaMobilidade pega fogo após uma explosão na rede elétrica quando estava parado na estação da Granja Julieta, na zona sul de São Paulo – Foto: @yoonmingrl no X

“Imagens de pânico e de terror. O governo estadual deve estar esperando uma tragédia para tomar uma atitude em relação a ViaMobilidade”, afirma a direção do Sintaema a comentar o incêndio que assustou passageiros que viajavam em um trem da linha 9-esmeralda, da ViaMobilidade, na noite desta segunda (14).

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Imagens gravadas por passageiros mostram fogo no pantógrafo, dispositivo no teto do trem usado na transmissão de energia, e explosões. Uma noite de terror para o trabalhador e a trabalhadora que só queriam voltar para casa depois de um dia intenso de trabalho.

Histórico de acidentes e caos

Os problemas com a ViaMobilidade não são novos. Vale lembrar que após sucessivos descarrilamentos, acidentes e até uma colisão, o Ministério Público de São Paulo obrigou a empresa a R$ 786 milhões que seriam revertidos na construção de escolas e de um complexo esportivo e melhorias em estações.

Tudo isso para que a ViaMobilidade não seja processada pelas recorrentes falhas nas linhas 8-diamante e 9-esmeralda dos trens. O primeiro ano de operação das linhas após a concessão teve, em média, uma falha a cada três dias. Reportagem da Folha mostrou que foram 166 registros entre janeiro de 2022, quando começou a concessão, até janeiro deste ano.

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ViaIMOBILIDADE

Não é de hoje que a população e o Sindicato dos Metroviários denuncia a situação de perigo que os usuários das linhas 8 Diamante e 9 Esmeralda, de trens metropolitanos, privatizadas pelo governo estadual, corre com a prestação de serviço dada pela ViaMobilidade – empresa que explora o serviço – já recebeu, em mais de 30 meses de operação, multas que somam R$ 10 milhões.

No vídeo abaixo você pode conferir o desespero de quem estava no trem que pegou fogo nesta segunda (14).

É comum o paulistano sofrer com os descarrilamentos, panes, atrasos, falhas – uma rotina de transtorno para os passageiros. “O que ocorre com as linhas 8 e 9 é retrato do que a privatização oferece para a população: insegurança, caos, péssimo serviço, tarifas mais caras. Tal como é nossa luta contra a privatização da água, a direção do Sintaema marcha junto com os metroviários, metroviárias e os ferroviários e ferroviárias para reverter as privatizações das linhas 8 e 9 e barrar o projeto de desmonte que o governo estadual está construindo contra a CPTM e o Metrô de São Paulo”, defende o Sintaema.

Juntos na luta contra a privatização!