O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) se reuniu nesta quarta (31) com os diretores da estatal que controla o Metrô de São Paulo para tentar angariar aglutinar apoio ao projeto de privatização das linhas que ainda estão sob gestão do Estado.
De acordo com informações públicas na mídia de referência, a estratégia de Tarcísio e se antecipar e conduzir a narrativa do processo de venda das linhas 1- Azul, 2- Verde e 3- Vermelha.
O projeto inicial do governo paulista é conceder a linha 1-Azul à iniciativa privada. Em seguida serão vendidas as linhas 2-Verde e 3-Vermelha.
Vale lembrar que, depois de vender a preço de banana a maior empresa de saneamento da América Latina, o governo privatista Tarcísio prevê realizar o leilão de concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM até dezembro deste ano. E, segundo suas declarações, o governador projeta o leilão da Linha 1 Azul para 2025.
Privatiza que melhora, #SQN
Quem nunca já se deparou com esse jargão liberal para solucionar o problema dos serviços públicos? A experiência mostra que onde os serviços públicos foram privatizados o serviço piorou e a tarifa aumentou. Isso ocorrer com a energia, água e o transporte em qualquer lugar do mundo.
Exemplo disso são os sucessivos problemas que prejudicam e colocam perigo os usuários das linhas 8 Diamante e 9 Esmeralda, gestados pela empresa ViaMobilidade – empresa que explora o serviço. Desde que assumiu a gestão da duas linhas a população sofre com os descarrilamentos, panes, atrasos, falhas – uma rotina de transtorno para os passageiros.
Após diversas denúncias e ações do Sindicato do Metroviários de São Paulo, as Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e do Consumidor firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que obriga a ViaMobilidade indenizar, em R$ 150 milhões, o Estado por danos materiais e morais coletivos.
O Sintaema se soma à luta dos metroviários e metroviárias de São Paulo, afinal a verdadeira batalha em defesa da qualidade de vida e de uma São Paulo mais humana e menos desigual passa pela manutenção e fortalecimento dos serviços públicos.
“O momento é de unidade e de fortalecimento da luta política contra as privatizações. E expor e denunciar cada expressão da destruição do Metrô e da relação parasita que o Grupo CCR e demais empresas privadas estabelecem com os recursos públicos torna-se fundamental para nossa cidade e para o bem-estar do nosso povo”, defende a direção do Sindicato.
Juntos contra a privatização!