Nesta quinta (29), a direção do Sintaema participou de panfletagem no na porta do Teatro Municipal para reiterar a denúncia dos efeitos da privatização da Sabesp para São Paulo.
Nas palavras de ordem do ato a defesa da terceira maior do mundo, que é responsável por cerca de R$ 40 bilhões em investimentos no setor de saneamento somente em nosso estado – um terço do que é investido em todo Brasil – e pelo atendimento de 70% da população do estado de São paulo (mais de 31,5 milhões de habitantes.
Confira o especial do Sintaema contra a privatização da Sabesp!
A atividade, que foi organizada pelo PCdoB São Paulo, também contou com a presença de lideranças da CTB São Paulo, Unegro, do Movimento Pelo Direito à Moradia (MDM) e da Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo (Facesp).
“Foi mais uma atividade para reforçar nossa jornada de luta contra o projeto privatista de Tarcísio de Freitas. Conversamos com a população que estava circulando pelo centro de São Paulo, distribuímos panfletos e alertamos para os exemplos de privatização que ocorreram pelo Brasil, como é o caso do Rio de Janeiro. Lá, depois da privatização do saneamento, a população tem sido surpreendida com contas de água de mais de R$ 8 mil. Um absurdo”, afirmou o presidente do Sintaema, José Faggian presente na atividade.
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Ele lembrou que na capital, o índice de atendimento da Sabesp é de 97,1% de abastecimento de água, 94% dos esgotos coletados e 97% tratados e alertou que a privatização, além de colocar esse serviço em risco e aumentar as tarifas para a população, representará um baque para a empresa.
“A cidade de São Paulo é responsável por 46% da arrecadação da Sabesp, que reinveste em nossa cidade, anualmente, cerca de 13% de tudo que arrecada na ampliação e melhoria do atendimento de água e esgoto para os paulistanos”, lembrou Faggian.
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E mais, 7,5% de tudo que é faturado pela Sabesp e repassado para o Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI), gestado pela Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB). Somente em 2022, a Fundo acumulou cerca de R$ 640 milhões, recurso destinado para a regularização de comunidades e drenagem urbana.
Frente na Câmara de São Paulo
A direção do Sintaema também indicou como braço importante da luta criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Sabesp na Câmara Municipal de São Paulo.
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“Dia 11 de julho vamos lançar a Frente Parlamentar Mista em Brasília e seguiremos firmes aqui em São Paulo para lançar também a Câmara de São Paulo. A discussão está em pauta e estamos pressionando os vereadores a votar pela criação do espaço. A Frente terá como foco revelar a irracionalidade que será a privatização da Sabesp para a cidade de São Paulo”, defendeu a direção do Sindicato.
Água é vida, não é mercadoria!
Não à privatização da Sabesp