Segundo matéria do jornal Valor Econômico de hoje (26), os fundos árabes, que estão entre os maiores fundos do mundo, têm interesse nas grandes concessões do Brasil, inclusive em infraestrutura, e que os negócios devem avançar depois de resolvida algumas questões tributárias.
Roberto Haddad, sócio-líder de fundos de investimentos da KPMG no Brasil, disse na matéria:
“Nos próximos dois anos é impossível não acontecer nenhum investimento árabe no Brasil, pois têm muitos negócios com DNA de fundos árabes nas áreas de energia, infra, recursos naturais, alimentos e até entretenimento e esportes”.
Outra afirmação é de Christian Gamboa, sócio da Consultoria PwC Brasil: “São investimentos que têm o perfil de ativos que esses fundos gostam de investir, com prazos longos de 20, 30 anos”.
Gamboa disse ainda que vê alto interesse desses fundos em ativos como a Cedae – Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro, por exemplo.
O exemplo do interesse pela Cedae mostra que o setor de saneamento está sempre na mira de investidores, acionistas, empresas privadas, enfim, é um segmento do qual sempre defenderemos de interesses que não sejam o da população, que haja investimentos públicos e continue sob a gestão pública com vistas à universalização, verdadeiro objetivo do Estado.
A luta continua!