Segundo João Guilherme Vargas Netto, membro do corpo técnico do Diap e consultor sindical, o Trabalho Remoto ou Home Office veio para ficar. “O trabalho remoto, com qualquer nome que tenha, veio para ficar, e embora previsto na ‘deforma’ trabalhista de Temer, somente com a pandemia tornou-se relevante nas relações de trabalho, mesmo para os setores administrativos das empresas fabris e algumas funções informatizadas nas linhas de produção”.
O consultor explicou, em entrevista da RBA e artigo publicado no site Mundo Sindical, que hoje são cerca 9 milhões de trabalhadores nessa modalidade, uma taxa de 10% da mão de obra, e que embora no auge da pandemia eram 13%, os números são bastante consideráveis e mostram uma tendência.
O tamanho das empresas traz a variação da aplicação do trabalho remoto: 25% das empresas com até 50 trabalhadores, 43% com até 500 trabalhadores e 64% com 500 ou mais trabalhadores. Vale ressaltar que na própria indústria o trabalho remoto está sendo empregado em 26% delas.
Esta é uma nova realidade devido à pandemia, porém a modalidade deve permanecer, conforme disse Vargas, e é importante que tenha normas claras no sentido de não prejudicar os trabalhadores.
Juntos na luta!