O protesto dos professores municipais em frente à Câmara Municipal de São Paulo na tarde de ontem, dia 14, acabou em violência entre os manifestantes e as polícias civil e militar.
O ato legítimo foi contra o projeto que trata da reforma da previdência dos servidores municipais e que prevê, entre outros, aumentar a alíquota básica de contribuição dos servidores de 11% para 14%. O projeto é do Prefeito Dória e causa indignação aos servidores municipais. A proposta do aumento da alíquota foi aprovada na Comissão de Justiça ainda ontem e deve ir à plenária.
Os manifestantes queriam participar da audiência que estava ocorrendo sobre o tema, porém foram impedidos, foi quando começou o enfrentamento com muita violência por parte das polícias, que usaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
Os professores municipais entraram em greve porque não concordam com a reforma, cujo principal argumento da prefeitura para o aumento da alíquota é a de que “as contas não fecham”.
Infelizmente, mais uma vez, as cenas foram revoltantes, onde educadores foram tratados como bandidos por quererem lutar por seus direitos e conquistas.
A polícia foi extremamente truculenta com os professores, muitos manifestantes ficaram feridos, as fotos divulgadas nos jornais e redes sociais mostram o quão agressiva a polícia reagiu ao protesto dos professores, isto é inadmissível!
E tudo isso é culpa do Prefeito Dória, o prefeito que promete e não cumpre, a começar pela sua ânsia em ser candidato a governador quando havia se comprometido com seus eleitores a cumprir os quatro anos de mandato como prefeito.
O Sintaema repudia esse lamentável episódio. Professores municipais, estamos juntos na luta!