Não é de hoje que o Sintaema alerta para os malefícios da privatização. Separamos 5 experiências de privatização de empresas públicas de saneamento que resultaram na piora do serviço, no aumento da tarifa e na queda da cobertura de atendimento. Confira:
Minas Gerais
Em Ouro Preto, município da região Central do estado, moradores lutam pela remunicipalização do tratamento e distribuição de água. Eles relatam que, desde que a empresa privada Saneouro passou a ser responsável pelo serviço, a população convive com cortes de abastecimento, cobranças de tarifas abusivas e a péssima qualidade da água.
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Rio de Janeiro
Desde a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) , em 2021, a população do Rio de Janeiro sofre com o aumento abusivo das tarifas de água, as contas chegam a ultrapassar os R$ 8 mil reais por mês.
Para se ter uma ideia, a tarifa social (destinada para as pessoas em vulnerabilidade social) para cariocas supera a de São Paulo em mais que o dobro e a tarifa residencial no Rio (a chamada tarifa normal) supera a de São Paulo em mais de 70%.
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Amazonas
Em Manaus, onde o serviço é privatizado há mais de 20 anos, a realidade, segundo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2020), é de 80% da capital amazonense sofrendo com falta de esgotamento sanitário.
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Tocantins
No Tocantins, a privatização da Saneatins em 1998 também gerou consequências negativas, fazendo com que, em 2010, o governo do estado começasse a buscar a reestatização do serviço. A empresa voltou a ser pública em 2013.
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Para o Sintaema, os exemplos acima deixam claro que a privatização só irá piorar a vida da população, violará um direito humano e colocará em risco a saúde e a vida de milhões só para favorecer a sanha privatista de alguns setores.
“Nunca devemos esquecer que é o lucro que move as empresas privadas. Não há preocupação com acesso pelos mais vulneráveis e não existe preocupação em resolver o saneamento enquanto direito social. Por isso, o Sintaema está em luta contra o projeto de privatização de Tarcísio de Freitas e se soma à luta dos urbanitários do Brasil contra essas experiências criminosas de privatização”, afirma a direção do Sindicato.
Água é vida!
Diga não à privatização!