Graças à pressão de entidades e parlamentares que não concordam com certas alterações nas regras trabalhistas no período da pandemia, a votação da MP foi adiada para a próxima semana. A medida perderá a validade se não for votada até o dia 19 de julho.
A informação, da Agência Senado de hoje (10), diz que a votação foi adiada porque não houve consenso e vários líderes pediram mais tempo para avaliar e discutir as mudanças.
Vale lembrar que a MP autoriza alterações nas regras trabalhistas, como por exemplo, o trabalho remoto e a concessão de férias coletivas durante a pandemia.
Entre as divergências está questão dos acordos individuais prevalecerem sobre os coletivos.
“Vocês sabem como é o acordo individual. Quem tem a força não é o empregado que está ali rezando pelo seu emprego; é quem tem a caneta para demitir e demitir”, disse o senador Paulo Paim- PT, à Agência Senado.
Salvar empregos, sim, precarizar direitos trabalhistas, não!
A luta continua!