Mesmo sem o marco regulatório ter sido sancionado, a Sabesp já assinou contrato para atuar no mercado de lixo de Diadema, onde fará o tratamento de resíduos sólidos.
A informação é da revista “Valor Econômico” do último dia 8, na qual diz que a idéia da Sabesp será tratar o lixo em uma planta industrial, separá-lo em recicláveis e orgânicos e transformá-los em um combustível usado para abastecer fornos industriais ou geração elétrica.
O setor privado não gostou desta iniciativa porque a Sabesp fechou o contrato direto com o município sem licitação por meio dos contratos de programa, que são permitidos nesta parte do lixo no novo marco, embora o artigo ainda possa ser vetado.
Segundo a matéria do Valor, a Sabesp também já estuda ampliar seus serviços de água e esgoto no Estado de São Paulo e em outros Estados também.
“Estamos olhando sim. Mas não queremos dar um passo maior do que a perna, seremos criteriosos. Temos ainda a missão de universalizar nossa base de municípios operados”, disse o presidente da Sabesp, Benedito Braga, ao Valor Econômico.
O governo federal tem até o dia 15 de julho para sancionar o marco regulatório, com ou sem vetos.
Que a Sabesp se expanda, que ela amplie sua atuação, que ela invista pesado para levar água e saneamento a todos, que ela faça concursos, que ela valorize seus trabalhadores. Mas que ela não seja entregue à iniciativa privada que visa o lucro.
Como defensores do saneamento de qualidade gerido pelo poder público e em defesa do acesso universal à água, o Sintaema continuará firme na luta contra a privatização da nossa Sabesp.
Água é vida, não mercadoria!