Segundo o site Infomoney, desde a aprovação das alterações do marco regulatório do saneamento as ações da Sabesp acumulam baixa nos pregões.
De acordo com a matéria publicada no último dia 3, a preocupação está no caso de veto do parágrafo 1 do artigo 14, onde está previsto que no caso de privatização de uma estatal, não há necessidade de consentimento dos municípios se não houver mudanças no objeto e na duração do Contrato de Programa.
Na hipótese de o artigo ser vetado, os interessados na privatização das empresas precisarão da autorização das centenas de municípios em que a Sabesp opera.
Outra questão é que alguns analistas acreditam ser muito difícil ter um investidor para desembolsar R$ 39 bilhões, valor de mercado da empresa, e que, portanto, “uma venda bem-sucedida dependeria de encontrar uma operadora internacional disposta a entrar no Brasil”, de acordo com a matéria.
Ou seja, na opinião dos analistas o governo terá que decidir entre vender todas as ações da empresa para um investidor estratégico ou vender suas ações em uma oferta secundária.
“Investimento é a prioridade. E mediante aporte do Estado não é uma estratégia vitoriosa. Precisamos do investimento privado, via capitalização ou privatização”, disse o secretário da Fazenda, Henrique Meirelles em entrevista ao podcast Stock Pickers, do InfoMoney.
O combate contra a privatização da Sabesp continuará intenso pelo Sintaema e por todos aqueles que acreditam que o saneamento dever ser público. Água é um direito de todos e um dever do Estado, já que a iniciativa privada visa o lucro. Estaremos de olho em todos os passos do governo em relação a nossa Sabesp!
A luta continua, não à privatização da Sabesp!