Graças ao bom trabalho dos guarda-parques foram apreendidas cinco mil unidades de palmito juçara in natura em duas operações de fiscalização em julho e agosto últimos.
Uma das operações foi no Parque Estadual Carlos Botelho, e a outra no Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (PETAR). No primeiro caso, o transgressor fugiu, mas o veículo foi preso e a partir de dados a investigação deve chegar até ele.
No segundo caso, a fiscalização foi conjunta com equipes da gestão do PETAR e da Polícia Militar Ambiental e três transgressores foram detidos e autuados por crime ambiental.
De acordo com a página da Fundação Florestal o corte e comércio indiscriminado do palmito pode colocar a espécie em extinção e a palmeira juçara é fundamental para a biodiversidade da Mata Atlântica, por isso a importância de se conhecer a procedência do palmito e assim evitar o comércio ilegal.
Vale frisar que se houvesse mais trabalhadores na Fundação para coibir esse tipo de crime não haveria tanta extração ilegal, bem como a caça e outros delitos.
Para evitar este tipo de crime, as ações têm que ser “IN LOCO”, com presença constante e contínua dos trabalhadores em campo. Ações esporádicas depois da colheita do palmito são menos eficazes do que a prevenção da agressão à natureza já muito ameaçada!
O governo estadual precisa se conscientizar dessa necessidade e importância.
O Sintaema parabeniza os companheiros e companheiras guarda-parques pelo excelente trabalho em defesa do meio ambiente.