“Não, não, não à privatização”, a galera do Hardcore somou força, neste domingo (14), durante a primeira edição do Festival Hardcore contra as privatizações, ao grito do Sintaema e do conjunto dos movimentos sociais e sindical contra as privatizações dos serviços essenciais que estão mira da dupla Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes.
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“Não tem erro. A privatização da Sabesp é ruim para São Paulo, sobretudo para o povo mais vulnerável. E o Festival marca nossa luta com uma importante contribuição. Lutar contra a privatização é lutar contra a mercantilização da água, é lutar em defesa da vida e do direito universal de acesso à àgua limpa e tratada”, esse foi o tom das bandas que passaram pelo palco do Festival , que contou com o apoio do Sintaema e reuniu cerca de 5 mil pessoas.
A direção do Sindicato marcou presença no Festival e sentiu de perto a insatisfação da população com a ideia de privatização da água.
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” O festival confirmou o sentimento que já verificamos nas demais cidades que são atendidas pela Sabesp. A cena hardcore está antenada com a nossa luta e sacramentou seu apoio contra as privatizações e por uma Sabesp pública”, destacou.
Na mesma linha, o coordenador regional do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), Gabriel Gonçalves, parabenizou o Sintaema e demais forças políticas pelas realização do Festival. “Uma iniciativa importante e que reforça a importância da unidade em torno da luta contra as privatizações. O que está em jogo é o direito fundamental, que é a água. Essa luta é para manter esse bem público. Já sabemos o que a privatização causa. Não à privatização da água”, defendeu.
Diversas lideranças sociais e políticas passaram pelo festival e destacaram a importância de se levantar a bandeira contra a privatização. “Essa atividade cumpre um grande papel para a cidade e fortalece nossa luta em defesa da Sabesp e à luta pelo acesso aos direitos fundamentais como água, transporte e cultura”, defendeu o deputado Eduardo Suplicy presente no evento.
O Sintaema segue firme na luta e convoca toda a sua base a se somar ao ato só dia 18 de abril e a ocupar as audiências públicas na Câmara de Vereadores de São Paulo. “Só a luta muda a vida e a unidade de todas forças sociais que defendem água como bem público será fundamental para que consigamos barrar a privatização da Sabesp na Câmara e, assim, enterrar o projeto de Tarcísio de Freitas.
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