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Empreiteira da Sabesp joga corpo de trabalhador morto de lado e continua serviço como se nada tivesse acontecido

“Não há limites para a sanha das empresas privadas contratadas pela Sabesp. Não há limites para atingir o lucro. A imagem de um trabalhador morto ao realizar seu tranalho não comoveu o patrão. Ele foi embalado de jogado de lado e a obra seguiu como se nada tivesse acontecido. Um crime que, a julgar pelo silêncio da Sabesp, não incomodou a empresa”, disparou a direção do Sindicato ao ver vídeo que mostra o trabalhador morto embalado em uma manta ao lado da obra e as máquinas seguindo com o trabalho.

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Lailton Carlos Pinto, funcionário da Nova Centro (empresa contratada pela Sabesp), faleceu no dia 15 de maio durante a realização do seu trabalho em um canteiro de obra. 

Para o Sintaema a imagem é um escândalo. “A Sabesp está contratando empresas que não dão nenhuma segurança para vida dos trabalhadores e que não possuem condições pra realizar o serviço. Somente do final de abril para começo de maio foram 3 acidentes graves com trabalhadores, sendo que em dois deles houveram mortes. E o que fez a Sabesp? Puniu as empresas? Cancelou os contratos? Não, emitiu nota e ficou por isso mesmo”, denuncia a direção do Sindicato.

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O Sindicato entende que a morte do trabalhador foi uma fatalidade. Mas o correto seria parar a obra até o rito de encaminhamento do corpo do companheiro. “A obra deveria ter sido parada. A Sabesp deveria ter embargado a obra. No entanto, o que vemos é o completo desrespeito e insensibilidade com o trabalhador que perdeu sua vida na lida pela sobrevivência”.

A direção do Sindicato externa seu mais profundo pesar pela morte de Lailton e reitera sua luta contra a terceirização, pela fiscalização e punição das empresas contratadas pela Sabesp e pela manuntenção da Sabesp pública e forte. “Não podemos deixar que ninguém seja tratado como um nada. As cenas que chegaram ao Sindicato só revelam um projeto de destruição e descaso, um projeto que não presa por nossa gente, mas sim pelo lucro de uns poucos que mandam”.

Terceirização, mata!