Atendendo ao pedido do Sintaema, o diretor de gestão corporativa e o RH da CETESB receberam os sindicatos para informar sobre vários assuntos pertinentes aos trabalhadores, e automaticamente para que os sindicatos possam posicionar os companheiros e companheiras da empresa.
PPR
O primeiro assunto abordado foi o PPR 2018, no qual a CETESB informou que a data de pagamento ainda não foi definida. Segundo a direção, a empresa está com problemas de fluxo de caixa e que no início de novembro chamarão os sindicatos para informar com precisão a data do pagamento.
Sobre o PPR 2019 foi informado pela empresa que ainda não há autorização do governo do Estado para implantá-lo, inclusive discorreram sobre as dificuldades que estão enfrentando.
Plano de Saúde
O Sintaema e demais sindicatos indagaram sobre o plano de saúde, e a empresa informou que está em negociação com a Funcesp, porém, para entrada nesse plano a CETESB teria que modificar seu estatuto, e a possibilidade que está sendo analisada.
Segundo a CETESB, outras operadoras de plano de saúde não se interessam pela carteira porque, além do número baixo de pessoas que entrariam no plano (4 mil vidas), e a faixa etária alta, o governo do Estado não aceita colocar nada a mais do que é pago hoje, ou seja, R$ 500,00 por vida.
Sintaema expôs o descontentamento dos trabalhadores
O Sintaema e demais sindicatos argumentaram que relação ao pagamento do PPR existe uma grande expectativa dos trabalhadores do recebimento no mês de outubro, e que a demora vai causar frustações novamente.
Também foi colocado pelo Sintaema como a categoria ficou descontente da forma como se desenrolou a campanha salarial deste ano, que todos se sentem desvalorizados, uma vez que a espera foi de quatro meses para o pagamento do merecido reajuste salarial, e que a demora em divulgar as metas para o PPR de 2019 também está causando um desânimo geral.
Foi exposto ainda de que a falta de interesse do governo para com os trabalhadores da CETESB é enorme, há quase cinco anos não há um plano de carreira, e que não adianta o governo querer lucros porque a missão dos trabalhadores e trabalhadoras da CETESB é cuidar do meio ambiente e do bem estar da população do Estado de São Paulo, e isso não tem preço, não há como mensurar.
Cobrou-se também da empresa que ela economize mais diminuindo cargos de confiança ao invés de sacrificar o trabalhador.
Por último, a empresa informou que não iria proceder com o desconto da contribuição assistencial para os trabalhadores não sócios, o que foi considerado pelos sindicatos uma interferência na relação que deve ser somente entre o trabalhador e o sindicato.
O Sintaema continuará lutando por todas as demandas dos trabalhadores e cobrando empenho e valorização por parte da direção da CETESB.
Juntos na luta!