A conta da água vai subir — e quem paga é o povo. A partir de 1º de dezembro, 27 cidades fluminenses terão reajustes de até 15,89% nas tarifas da concessionária Águas do Rio, que atende cerca de 10 milhões de pessoas.
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Mais uma vez, o discurso da “eficiência privada” cai por terra. O que se vê é tarifa abusiva, serviço precário e violações constantes ao direito ao saneamento básico. Desde a privatização da CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) – em abril 2021 -, as promessas de investimentos e universalização ficaram no papel, enquanto o lucro das empresas cresce à custa das famílias trabalhadoras — especialmente das mais pobres.
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As justificativas técnicas escondem um modelo que transferiu ao povo o custo de um sistema mal planejado e orientado pelo lucro, não pelo direito humano à água. A privatização, vendida como solução, gerou desigualdade, aumento de tarifas e falta de transparência.
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O Sintaema denuncia mais uma vez: a água não é mercadoria!
É dever do Estado garantir um serviço público de qualidade, com tarifas justas e gestão voltada para o interesse coletivo — e não para o balanço das concessionárias.
💧 Água é vida, não é negócio.
O Sintaema segue na luta contra as privatizações e em defesa do saneamento público, acessível e universal.
            



	



