O Sintaema e demais entidades se reuniram na tarde de hoje (5) com o atuário que está fazendo o acompanhamento dos planos de saúde da Vivest, Luiz Vendramini, para apresentar um panorama com projeções futuras.
No resumo geral foram levados em conta os números com os últimos gastos com a saúde devido à pandemia, quando os custos aumentaram, porém acredita-se que isso seja uma situação atípica devido à covid, e o quadro volte a ter um maior equilíbrio entre despesas com receitas conforme a situação da pandemia for voltando à normalidade com o tempo.
A Sabesp também apresentou os impactos nas internações hospitalares gerais e as internações devido à pandemia da Covid-19, com os respectivos custos, concluindo que as contas aumentaram bastante nas internações por conta da pandemia, principalmente no ápice da segunda onda.
Foi explicado pelo atuário que as medidas adotadas anteriormente ainda não foram sentidas no relatório de 2020 devido a esse período diferenciado.
Para o período de 2021 a 2023 foram feitos diagnósticos, projeções e cenários alternativos, e foi constatado que no geral há um equilíbrio, o desempenho dos planos de saúde Vivest em comparação ao mercado em geral é bom.
Porém é preciso ter alguns cuidados, haja vista que o Plano 3 ainda está deficitário, e com uma média de mais consultas e exames, bem como a quantidade de terapias e internações.
Como projeção, o Plano 3 terá resultado negativo em 2022, por isso é preciso acompanhar com cuidado e fazer revisões para evitar que o valor negativo se concretize. Para 2023 há um agravamento demonstrado na projeção, e não se descarta a necessidade de rediscutir reajustes futuramente.
O atuário citou algumas ações estratégicas, entre elas o acompanhamento trimestral e revisões para preservar a situação atual, o plano equilibrado e evitar problemas futuros.
Como sugestões para a busca do equilíbrio financeiro baseado no cenário futuro das projeções, o atuário citou a possibilidade de a Sabesp alterar a forma de rateio das contribuições que faz aos planos de modo a ter mais receita para o Plano 3.
De acordo com o atuário, em algum momento terá que ser feita uma negociação após 2023, porém, isso somente ocorrerá se projeções se confirmarem, até porque projeções podem ter distorções, conforme afirmou.
A Comissão de saúde, do qual o Sintaema é integrante, continuará acompanhando os estudos que serão feitos periodicamente no sentido de manter os planos de saúde equilibrados financeiramente e atendendo a todos os trabalhadores com eficiência.
Juntos na luta, juntos na saúde!