Centenas de trabalhadores e trabalhadoras e lideranças políticas, sindicais e sociais, de nove estados, marcaram presença no ato contra a privatização da Sabesp, na porta da Bolsa de Valores de São Paulo, na manhã desta terça (14).
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A atividade, que foi organizada pelo Sintaema em parceria com diversos sindicatos, federações e confederações do setor urbanitário, faz parte do Fevereiro Azul, campanha preparatório para a Conferência Mundial da Água que será realizada pela ONU em março deste ano.
A unidade e resistência foram as palavras de ordem que deram o tom ao do ato. “Esse ato inaugura uma série de ações que o Sintaema realizará na capital e em todas as regiões do estado. Nossa motivação será a defesa do nosso patrimônio e nosso dever seguirá sendo a defesa dos direitos da população do nosso estado. Não permitiremos uma que forasteiro desmonte a maior empresa de sanemaneto da América Latina”, afirmou o presidente do Sintaema, José Faggian.
O presidente do Sintaema ainda lembrou que não haverá descanso até que Tarcísio de Freitas recue de seu projeto. “Iremos seguir viajando pelos municípios de São Paulo, falando com cada vereador e prefeito para alertar o que está em jogo com a privatização. Rio de Janeiro, Alagoas e Manaus são casos exemplares de que a privatização piora a vida de quem mais precisa em prol de encher o bolso da iniciativa. O Sintaema seguirá firme na luta, água e energia não são mercadorias”.
Lideranças políticas e sociais unidas em defesa da Sabesp:
Sobre a Sabesp
A Sabesp é uma empresa lucrativa que, entre janeiro e setembro de 2022, alcançou lucro de R$ 2,47 bilhões, um resultado 42,6% maior que o do mesmo período de 2021.
Hoje a Sabesp atende cerca de 30 milhões pessoas, em 375 cidades paulistas. Além do fornecimento de água, seu sistema de coleta de esgotos atende 24,7 milhões de pessoas, 88,5% da população conectada à rede de água da companhia.