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SINTAEMA/SP no ato dos movimentos a favor da democracia

Se no dia 16 a elite, apoiada pela grande mídia, foi passear na Avenida Paulista, no dia 20 de agosto foi a vez dos movimentos sindicais e sociais marcharem num percurso de 5 km entre o Largo da Batata e a Av. Paulista com mais de 50 mil pessoas

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Na pauta das elites não há nada a favor do povo e tudo contra a liberdade e a democracia. Na pauta dos movimentos sindicais e sociais, a democracia era o carro chefe das reivindicações, além do combate à agenda conservadora de Eduardo Cunha no Congresso.

O SINTAEMA/SP, levou para as ruas as palavras de ordem: “Sem Democracia não há direitos, golpe nunca mais!”, “contra a ofensiva conservadora!” e “fora Cunha!”, por entender que as conquistas do povo alcançadas nos últimos 12 anos, como emprego, renda, educação, saúde, moradia e programas sociais estão em risco.

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Segundo o Diretor de Comunicação do Sindicato, Faggian “as elites vêm tentando descaracterizar um governo democraticamente eleito pelo povo”. Já o Presidente do SINTAEMA/SP, Renê Vicente frisou que o ato é “em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas, sociais, contra o preconceito de classe e ao povo trabalhador, contra a intolerância e a criminalização da juventude. É um ato que une o sentimento de levar para o Brasil a continuidade do desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho”. Segundo ele “nosso país ainda tem injustiças sociais que devemos superar, e os responsáveis por esta superação serão os trabalhadores e a classe trabalhadora unida”.

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Adilson Araújo, Presidente Nacional da CTB, disse que “a verdade é que toda vez há todo interesse da classe dominante de encerrar o avanço do ciclo social”. Ainda segundo ele “os trabalhadores estão se sentindo ameaçados sobretudo com essa pressão que exercem o mercado e a elite conservadora. Evidentemente que ao se colocar em xeque a democracia compete ao povo lutar por liberdade, pela soberania e pelos direitos sociais que estão sendo ameaçados”.

Outra questão que deu o tom aos clamores dos movimentos e dos trabalhadores presentes à manifestação foi a da grave crise econômica pela qual o país atravessa. No entendimento dos manifestantes, a classe trabalhadora não deve pagar por uma crise que não é sua, por meio de um anunciado ajuste fiscal que arrocha o trabalhador e beneficia as elites dominantes. O lema “que os ricos paguem pela crise” vem ao encontro com estes clamores ao exigir a taxação das grandes fortunas, dividendos e remessas de lucros das poderosas multinacionais, além de também exigirem e para já uma reforma política profunda, com mudanças de fato e a indispensável participação popular por meio de plebiscitos.

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Toda corrupção deve ser combatida com unhas e dentes, doa a quem doer, pois este problema consome o país e tira de sua parcela mais sofrida, a classe trabalhadora, direitos básicos como o de moradia digna, educação e saúde pública de qualidade. Não foi esquecida ainda, durante o ato, a crise da falta de vergonha, planejamento e investimento que tem deixado milhões de paulistas e paulistanos sem um bem essencial à vida que é a água. Enquanto acionistas da Sabesp nadam em lucros, grandes empresas esbanjam este recurso essencial e pagam pouco, a população, principalmente aqueles que vivem nas periferias veem suas torneiras secas e suas contas chegarem a preços exorbitantes.

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O dia 20 foi o recado do povo organizado, dos movimentos sociais e sindicais para esta elite que durante mais de 500 anos usou o Brasil e suas riquezas em seu interesse e das potências estrangeiras.

Por isso estamos prontos para as próximas batalhas.

Não ao golpe da direita!

Juntos na Luta!

Assista abaixo ao vídeo do ato do dia 20 de agosto:

Confira a galeria de fotos completa do ato: