Em uma agenda marcada por luta, solidariedade e resistência, o presidente do Sintaema-SP, José Faggian, esteve nesta sexta (12), na sede do Sintaema-SC, para reunir com seu presidente Pedro Lucena, sobre os desafios urgentes que rondam o saneamento no Brasil.
A visita reforçou um ponto central: o direito universal à água e ao saneamento está sob ataque, e apenas a organização nacional dos trabalhadores e trabalhadoras poderá enfrentar a sanha privatista que avança sobre o país.
Faggian e Lucena debateram os impactos diretos do desmonte promovido pela privatização — tarifas mais caras, exclusão das populações mais pobres, precarização do trabalho, perda de soberania sobre um serviço essencial e o risco real de que milhões de brasileiras e brasileiros fiquem sem acesso à água potável e ao tratamento de esgoto.
Unidade nacional pela água e pelo povo
Durante o encontro, as entidades avançaram na construção de uma grande mobilização nacional em março de 2026, em Brasília, reunindo sindicatos, movimentos populares, especialistas, parlamentares e organizações de todo o país.
O objetivo é claro:
- denunciar os prejuízos da privatização do saneamento;
- debater políticas públicas que garantam o acesso universal à água;
- propor mecanismos que blindem o saneamento da lógica do lucro, assegurando que o setor permaneça como um direito, não como mercadoria.
A reunião entre Sintaema-SP e Sintaema-SC reafirma que a luta em defesa do saneamento público é também uma luta pela vida, pela dignidade e pela democracia.
Nenhum passo atrás: água é direito, não privilégio. Saneamento é público ou não é para todos.







