Nesta quarta-feira (20), a direção do Sintaema realizou uma reunião virtual com os delegados (as) sindicais para um balanço das ações do ano e também a preparação da agenda de lutas de 2024. Em janeiro completa um ano da posse da nova diretoria que foi eleita em julho de 2022 para exercer mandato no período de 2023 a 2027.
“Teremos pela frente um ano desafiador. Em 2023 enfrentamos a sanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) contra os serviços essenciais. O PL de privatização da Sabesp foi aprovado na Alesp, mas a luta não acabou. Temos novas batalhas nas câmaras municipais e prefeituras e estamos preparados para evitar que a Sabesp seja vendida”, afirmou a direção do Sintaema.
Leia também | Justiça ganha relevância na luta contra a privatização da Sabesp
Durante o encontro, a assessoria jurídica do Sintaema, responsável por ingressar com ações contestando o projeto de privatizações, esclareceu aos delegados (as) as providências que estão em andamento no campo jurídico. De acordo com a direção do sindicato, a agenda de lutas contra o projeto de estado mínimo de Tarcísio de Freitas se expressa em várias frentes.
“Recentemente, a Advocacia Geral da União (AGU) e a Procuradoria Geral da União (PGR) se manifestaram apontando inconstitucionalidades no processo de privatização da Sabesp. A luta nos tribunais também é uma alternativa”, explicou a direção do Sintamea.
“Tarcísio não vai ter vida fácil nos próximos anos. O projeto de privatização da Sabesp, metrô e CPTM unido aos ataques à educação e aos trabalhadores do serviço público significa um ataque à classe trabalhadora. Construímos em 2023 um grande movimento para derrotar o projeto de estado mínimo. Tarcísio vai mais uma vez experimentar a força dos trabalhadores unificados”, completou a direção do Sintaema.
