A direção do metrô de São Paulo demitiu nesta terça-feira oito trabalhadores (as) do metrô e impôs punição a outro. Para o sindicato dos metroviários as demissões são uma retaliação aos trabalhadores (as) que participaram da greve do dia 3 de outubro contra as privatizações da Sabesp, Metrô e CPTM. O Sintaema repudia os ataques à categoria metroviária.
“A postura do governo do Estado se mostra autoritária e antidemocrática. O direito à greve é constitucional e é legítima a luta contra as privatizações. O ataque aos metroviários mostra que o Estado de São Paulo vive um momento em que os direitos essenciais e a luta sindical estão sob ataque. Nossa solidariedade aos trabalhadores (as) demitidos. A luta contra as privatizações não vai parar e o governador Tarcísio vem sendo dia a dia desmascarado diante da população”, afirmou a direção do Sintaema.
O ataque aos metroviários e os próximos passos da luta contra a privatização foram discutidos em encontro realizado nesta quarta-feira (25), na sede do Sintaema. “Estamos neste momento preparando a luta unificada contra as privatizações e contra os ataques às categorias. Reafirmamos nossa unidade. Os metroviários não estão sozinhos. Estamos juntos. Atacou um, atacou todos”, completou a direção do Sintaema