Enquanto a Sabesp gasta milhões em campanhas publicitárias na TV e no rádio para tentar convencer a população de que tudo vai bem, a realidade nas unidades da companhia conta outra história — bem diferente da que aparece nas telas.
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Fiscalização do Sintaema nas unidades flagrou mais uma ação irresponsável das empresas terceirizadas da Sabesp: trabalhadores da portaria e vigilância em várias unidades da zona Sul de São Paulo está sem salários e em situação de desespero.
O clima é de revoltar pela inércia da Sabesp em cobrar a empresa contratada. “Esses trabalhadores estão sem pagamento e estão dependendo da solidariedade dos sabespianos, que estão fazendo vaquinha para garantir o básico”, uma absurdo.
A direção do Sindicato frisa que esse descaso reflete o modelo de gestão que hoje vigora na Sabesp, que prefere permitir a precarização das condições de trabalho daqueles que fazem o saneamento acontecer no dia a dia.
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A unidade administrativa responsável por fiscalizar esses contratos parece surda e muda diante das denúncias que se acumulam. E não é um caso isolado: outros contratos de empresas tomadoras de mão de obra de portaria já foram denunciados pelo Sintaema e, mais uma vez, a história se repete. Falta atitude, falta fiscalização e falta compromisso com a dignidade do trabalho.
É hora dos gestores da Sabesp se responsabilizarem e exigirem que as empresas contratadas respeitem os direitos trabalhistas básicos. Enquanto isso não acontece, quem paga o preço são os trabalhadores e trabalhadoras e suas famílias que ficam sem seu sustento.
A propaganda pode esconder por um tempo, mas a verdade sempre escorre pelo ralo. E o Sintaema estará aqui para denunciá-la.
