E daí? Lamento muito, mas você quer que eu faça o quê? A economia não pode parar. Vamos tocar a vida!
São com essas frases frias e rasas que o presidente Bolsonaro se refere às mortes pela covid-19 no Brasil, onde já estamos chegando à triste marca dos 100 mil óbitos e quase três milhões de casos confirmados pela doença.
Em um negacionismo absurdo, desde o início da pandemia o presidente se mostrou contrário às medidas preventivas como o isolamento social, o uso de máscaras e o fechamento temporário de estabelecimentos.
O próprio presidente deu péssimos exemplos ao aparecer em público sem máscaras abraçando e beijando seu eleitorado, participando e provocando aglomerações. Não à toa, pegou a covid, segundo ele.
Contrariando a comunidade científica que mostrou que a cloroquina não tem comprovação de sua eficácia contra o vírus, o presidente insiste neste discurso e hoje o que vemos é a falta de materiais básicos para atender aos infectados, como cilindros de oxigênio, enquanto sobra cloroquina por todos os lados.
Sempre com um discurso que prioriza a economia em detrimento da vida, Bolsonaro mostrou-se um irresponsável perante a pandemia. Vale lembrar que se dependesse do governo o auxílio-emergencial seria de apenas três parcelas de R$ 200,00.
Tamanha inoperância, insensibilidade e irresponsabilidade só nos levam a gritar cada vez mais e em alto e bom som:
FORA BOLSONARO!