Não bastasse o retrocesso da reforma trabalhista de 2017, agora o governo de Bolsonaro vem dar continuidade ao desmonte de direitos dos trabalhadores iniciado no governo Temer ao anunciar nesta sexta-feira (30) a criação do Gaet – Grupo de Altos Estudos do Trabalho, formado por ministros e magistrados para fazer novas mudanças nas leis trabalhistas, conforme matéria do jornal Folha de São Paulo de hoje.
A reforma trabalhista do governo Temer veio com a alegação de que geraria mais empregos. Porém, não foi isso que aconteceu.
O que mudou de fato foi a diminuição de conquistas e reduziu de forma drástica o ingresso de ações na justiça já que a nova lei determina que o trabalhador pague as custas advocatícias ao empregador no caso de a ação ser derrotada, ou seja, inibiu o trabalhador de buscar seus direitos.
O governo diz que o objetivo é a “modernização das relações trabalhistas”, e uma das mudanças a ser discutida tratará do fim da unicidade sindical, que hoje, por lei, determina somente um sindicato por base territorial (município, Estado, país ou uma região).
Além da retirada do imposto sindical em 2017, este é mais um ataque às entidades na tentativa de enfraquecer os sindicatos na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Cada vez mais se faz necessária a união dos trabalhadores para lutar contra este ataque nefasto dos governos neoliberais que estão no poder.
Estamos juntos!