Em reunião com o presidente da Fundação Florestal (FF), Mario Mantovani; com a diretora Administrativa Financeira, Nanci Cortazzo M. Galuzio; e com o gerente de RH da Fundação Florestal, Plínio Peixoto; a direção do Sintaema apresentou a pauta de de reivindicações da Campanha Salarialo 2022 aprovada pela categoria, reitorou sua luta contra a privatização do PETAR e pelo fortalecimento da Fundação, com mais valorização e abertura de concursos públicos e barrar o brutal avanço terceirização que tomou conta da FF.
Antes da reunião, a direção do Sindicato fez um corpo a corpo com os funcionários da FF que relataram diversos problemas, entre eles, a precária cesta-básica (de cerca de R$ 84) e o brutal deficit de funcionários. “A Fundação Florestal é um patrimônio. Do jeito que está [sem trabalhadores suficientes] ela pode desaparecer”, desabafou uma das trabalhadoras da Fundação ao falar da sobrecarga que hoje vivenciam os trabalhadores do Órgão.
Na oportunidade, o presidente do Sintaema, José Faggian, destacou a conquista do reajuste de 10,33% sobre os salários, férias, adicionais, entre outros. Mas, lembrou que a pauta aprovada pela categoria vai além disso:
“O reajuste é um importante avanço da luta da categoria e do Sindicato, mas nossa batalha segue pela recomposição de anos, mais investimentos na Fundação – para acabar com as péssimas condições que muitos trabalhadores enfrentam – e pela abertura de concursos”, ressaltou Faggian ao lembrar que sem novos concursos a FF corre sérios riscos.
Outra reivindicação apresentada pelos trabalhadores que estavam na reunião desta manhã de segunda (18) foi a remontagem do Conselho de Representantes dos Funcionários. “Um espaço que achamos importante para nossa categoria e para fortalecer nossa atuação dentro e fora da empresa”, afirmou uma outra trabalhadora da Fundação Florestal.
O Sintaema acolheu todas as reivindicações e se comprometeu em lutar até que todas sejam conquistadas. “Foi uma conversa muito produtiva e notamos que a categoria está acompanhando o Sindicato e ciente que o momento deverá ser de unidade e muita luta para reverter o abandono de anos com esse importante Órgão”, indicou Faggian ao final da reunião.
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