As primeiras semanas do ano são marcadas pelo avanço brutal da infecção pela variante Ômicron e com a triste notícia de que o número de óbitos voltou aos níveis de outubro de 2021.
Segundo dados do boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) publicado na noite do dia 27 de janeiro, o país tem registrado sucessivos recordes de novos casos de Covid-19 (cerca de 229 mil), com 672 óbitos nas últimas 24 horas.
Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 417 – a maior registrada desde 11 de outubro do ano passado (quando estava em 440). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +201%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença. É também a pior marca de vítimas registradas em um só dia desde 5 de outubro do ano passado (quando tivemos 686).
Brasil, 27 de janeiro
- Total de mortes: 625.169
- Registro de mortes em 24 horas: 672
- Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 417 (variação em 14 dias: +201%)
- Total de casos conhecidos confirmados: 24.782.922
- Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 228.972
- Média de novos casos nos últimos 7 dias: 170.572 por dia (variação em 14 dias: +150%)
Mais transmissível
Mesmo sendo menos grave que outras variantes, o boletim Observatório Covid-19, elaborado pela da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que a Ômicron já é responsável pela sobrecarga nos sistemas de saúde do país. Seis estados e o Distrito Federal estão com mais de 80% das UTIs ocupadas.
Preocupado com o avanço das contaminações e óbitos, a direção do Sintaema tem feito reuniões com a direção da Sabesp para reiterar a importância e aplicação dos protocolos de segurança (higienização dos equipamentos, uso da máscara, álcool em gel, home office quando possível, entre outros) e garantir a proteção da categoria e da população.
SINTAEMA SE REÚNE COM A SABESP PARA DISCUTIR PROTOCOLOS DE SEGURANÇA CONTRA A COVID-19
“Ainda que a vacinação tenha avançado e o número de internações, intubações e mortes seja bem menor, os dados são preocupantes e o Sindicato está acompanhando essa situação de perto. Por isso, reforçar os protocolos e continuar tomando as vacinas, usar as máscaras e manter o distanciamento continuam sendo nossas armas contra o vírus”, afirmou o presidente do Sintaema José Faggian.
Com informações da RBA, Conass e Fiocruz