“É absurdo conteúdo do relatório apresentado pela comissão especial constituída pela Câmara Municipal de São Paulo para discutir a privatização da Sabesp. Não só avança contra o patrimônio do povo de São Paulo, como também reitera cheque em branco dado pela Alesp ao governador privatista”, denuncia a direção do Sintaema, ao comentar o documento apresentado esta quinta (21) para votação na Câmara.
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A decisão da comissão da Câmara desconsidera parecer do Tribunal de Contas do Município (TCM), que questiona a viabilidade para se concluir metas que são pilares da proposta de privatização de Tarcísio de Freitas. De acordo com o TCM não há estudos que comprovem ser possível oferecer água tratada a 99% da cidade e coleta de esgoto a 90% dos paulistanos nos próximos cinco anos, levando à universalização dos serviços, em 2029, como defender o governador.
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Os vereadores também viraram as costas para a ausência de um plano de investimento para dinheiro obtido com a venda de ações da Sabesp. “Tarcísio quer vender nosso patrimônio e não indica para onde vai o dinheiro. Mais um indício de que todo esse processo é criminoso”, alerta a direção do Sintaema.
O Sintaema seguirá em luta e pressionando para evitar a destruição da terceira maior empresa de saneamento do mundo.
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