Home Destaque Sem fiscalização, Aegea demite em massa e oferta serviço precário no RS

Sem fiscalização, Aegea demite em massa e oferta serviço precário no RS

Foto: Roberta Quintino

“O contrato assinado com a Aegea é tão precário quanto o serviço que ela presta”, denuncia Arilson Wünsch, presidente do Sindiágua/RS.

A entidade tem realizado blitz por todo o estado do Rio Grande do Sul avaliando as repercussões do leilão da Corsan para a população e tem testemunhado a inércia dos órgãos de fiscalização, em especial o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RS).

“Após a decisão da 1ª Câmara do TCE/RS recomendar a reversão da privatização, o Pleno do TCE/RS deveria pautar o tema e avaliar o voto da Relatora, porém não o fez. Passados cerca de 4 meses, resta refletir se os demais conselheiros cumprirão seu papel constitucional de fiscalizar e zelar pelo interesse público anulando o leilão ou seguirão anuindo aos desejos pessoais e à vontade política do governador.”

Precarização e demissões

“A Aegea (empresa que recebeu de Eduardo Leite a Corsan em “doação”), demitiu funcionários experientes e terceirizou tudo que pode para baratear os custos com mão de obra (já são 47 empresas terceirizadas atuando no saneamento), inclusive no tratamento de água. Ao mesmo tempo, investe alto em propaganda para garantir a simpatia dos veículos de comunicação”, alerta o dirigente sindical.

E completou: “Tanto a Aegea quanto o governo do Rio Grande do Sul sabem que o contrato de venda da Corsan é precário e que a qualquer momento poderá cair. Enquanto isso, o governador e os deputados da sua base de apoio tentam demonstrar um clima de normalidade que, de fato e de direito, não existe”.

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Com informações do Sindiágua/RS