De olho no aumento escandaloso do assédio eleitoral, a CTB e as demais centrais se uniram ao Ministério Público do Trabalho (MPT” para acolher denúncias dessa natureza. Ação parte do avanço do assédio nos ambiente de trabalho.
Para se ter uma ideias, o número de casos de assédio eleitoral em 2024 já superou em mais de quatro vezes o total de casos registrados em 2022. Os dados são de todos país e foram coletados pelo MPT.
Levantamento realizado pelo MPT, até 19 de setembro, mostra que já foram registradas 319 denúncias de assédio eleitoral neste ano. Em 2022, foram 68 queixas.
De acordo com a CTB, as denúncias podem ser realizadas através do site centraissindicais.org.br/ae. Na ferramenta, você pode relatar, de forma confidencial, os casos, que serão então encaminhados para investigação e eventual punição.
Além da denúncia, a CTG orienta que é possível buscar reparação judicial, pois o assédio eleitoral pode causar danos morais e gerar ações trabalhistas, nas quais o empregado pode pedir indenização. Veja como fazer:
>> Documentar tudo: Guardar provas como mensagens, e-mails e conversas que possam evidenciar a pressão.
>> Buscar apoio dos demais: Se outros funcionários também estiverem sendo pressionados, denunciem em conjunto para fortalecer a queixa.
>> Procurar ajuda: Não deixe o problema se agravar. O MPT e os sindicatos estão à disposição para dar suporte.
>> Manter sigilo: O voto é secreto, e o empregador não pode exigir que você revele em quem votou. Mantenha sua escolha confidencial.
Eleição é coisa séria! Ela define sua vida por quatro anos. Então, se sofreu assédio, denuncie!