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Amazônia em perigo – Satélites e o INPE não mentem; o governo, sim

Este é o alerta feito pelo Greenpeace Brasil em matéria do dia 10 de junho em sua página na Internet, na qual a organização informa que os alarmes sobre desmatamentos na Amazônia romperam a barreira de 1 milhão de hectares em um ano.

A divulgação dos dados foi feita pelo INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espacial no dia 9 de junho e apontou que em 2019 o desmatamento na Amazônia foi de 1.012.900 hectares, o equivalente a quase duas áreas do Distrito Federal, e teve crescimento de 34% em relação a 2018.

No dia em que o INPE mostrava a realidade da nossa Amazônia o governo veio a público dizer que a área dos alertas de desmatamento em maio foi a menor dos últimos anos, o que é rebatido com veemência pelo Greenpeace frente aos dados do INPE.

Enquanto o governo finge fazer política ambiental, o que estamos vendo a cada dado publicado é que a destruição na Amazônia não pára. A taxa do ano passado foi a maior desde 2008 e, infelizmente, o que os dados de alertas indicam é uma destruição ainda maior de florestas e de sua rica biodiversidade neste ano, aumentando a pressão a cada dia sobre os povos que a protegem”, afirma Rômulo Batista, do Greenpeace Brasil.

Não é surpresa tudo o que acontece com nosso meio ambiente tendo em vista um ministro da pasta ansioso por flexibilizar as leis ambientais, nosso velho conhecido Ricardo Salles, que já foi secretário estadual da pasta em São Paulo.

Infelizmente, estamos fadados este ano a ultrapassar o novo recorde de desmatamento de 1 milhão de hectares, em plena pandemia da Covid-19. Uma ameaça real que já atinge fortemente a região amazônica. Grileiros, madeireiros e garimpeiros ilegais continuam invadindo a floresta e ameaçando os povos indígenas, levando a doença para essas regiões, enquanto o governo nada faz para evitar isso ou, pior, segue entregando não somente regulamentações ambientais aos setores mais retrógrados que querem explorar sem limites, mas também oferecendo a Amazônia de baciada para os criminosos”, conclui Batista.

Vale ressaltar que no último dia 5 o Greenpeace Brasil, juntamente com outras organizações, entrou com ação judicial contra o governo que intenta facilitar a exportação de madeira nativa sem fiscalização.

Todos juntos na luta contra a destruição da maior floresta tropical do mundo, a nossa Amazônia!

Fora, Salles!