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Trabalho igual, salário igual!

 Resultado da pesquisa aponta para o fim do salário regional, mas Sabesp não admite.

A tão esperada apresentação dos resultados dos estudos realizados pela FIPE sobre a equalização do salário regional aconteceu no dia 24 de fevereiro e deixou evidente o que já sabíamos: não há argumentos para continuar com o salário regional na empresa, ou seja, a diferença do custo de vida dos trabalhadores da Região 1 com os da Região 2 são insignificantes. (ver quadro abaixo, nas fotos).

Um exemplo desta constatação é que, de acordo com os estudos, o custo de vida em Botucatu é maior que em São José dos Campos e Caraguatatuba. Ou seja, o estudo apresentado comprova que não há justificativa plausível para continuar com esta discriminação salarial.

Os números apresentados evidenciam que a diferença de custo de vida é de apenas 3,4% entre região 1 e 2, visto que a média na região 1 é de 0,90 e na região 2 é de 0,87. 

Acompanhe: 
0,90 ( media região 1) = 100%
0,87 ( media região 2) = X
0,9 x X = 0,87 X 100
X = 96,666

Mesmo com esta evidência, de que o salário regional não se sustenta, a Sabesp limitouse a apresentar os resultados, e em nenhum momento sinalizou qualquer mudança.

Diante deste quadro de descaso com os quase 4 mil trabalhadores que sofrem esta discriminação, o Sintaema só viu uma saída: intensificar a luta pela isonomia salarial na Sabesp.

Histórico 
Desde que o salário regional foi implantado na Sabesp, em 2002, o Sintaema vem lutando para extingui-lo. Foram diversas manifestações, protestos, assembleias, gestões e inclusive ingresso de ação judicial.

Na campanha salarial de 2012 o sindicato conseguiu este feito no Litoral Norte e em algumas unidades da Sabesp do Interior. 

Em 2013, conseguimos que a Sabesp se comprometesse a realizar estudos no sentido de equalizar o salário nos demais locais. No início deste ano a Sabesp concluiu os estudos, feitos pela FIPE, e os apresentou aos sindicatos.

Movimento ganha repercussão na mídia 
A campanha dos trabalhadores contra o salário regional está tendo boa repercussão na mídia. Diversos jornais do Interior, como a  CBN e o Diário da Serra, de Botucatu.

Trabalhadores do Interior estão com a faca na boca, e vamos afiá-la dia 25 na assembleia! 
Desde a assembleia em Botucatu, quando a união e a combatividade se mostraram como base de todo o movimento, os companheiros e companheiras do Interior estão realizando protestos, e vem aí a assembleia que definirá a luta: dia 25, em Lins, caso não haja propostas ou perspectivas de negociação daremos encaminhamentos de greve no dia 26. Não estamos para brincadeira!