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Mais um trabalhador morre soterrado

E esses trabalhadores, que têm suas vidas ceifadas pela negligência das empresas? Esta é a realidade nas empreiteiras hoje, com tamanha banalização da segurança do trabalhador terceirizado que muitas vezes nem mesmo é treinado para identificar a real necessidade do escoramento de vala. A partir das terceirizações fica claro o sucateamento de serviços e o desmonte da Sabesp, onde grande parte da sua força de trabalho é feita através da Global R e seus prestadores de serviços, as empreiteiras. A cúpula da empresa insiste em afirmar que nada mudou e que os serviços continuam sendo executados de forma natural e com total qualidade, mas o fato é que os serviços são executados de maneira errada e demorada, sendo que muitas vezes os sabespianos acabam tendo que socorrer a equipe terceirizada no local de trabalho devido à complexidade de determinados consertos a serem executados. Isto vem ocorrendo por falta de conhecimento técnico da força de trabalho terceirizada através de contratações aleatórias e falta de tempo hábil para o aprendizado necessário para a execução dos serviços. A situação é tão caótica que há várias áreas da superintendência de Presidente Prudente até mesmo com falta de serviços de limpeza, sendo que em alguns lugares são os próprios funcionários que tentam manter os locais limpos durante os intervalos de suas tarefas, acumulando muito mais seus afazeres. Isto é a terceirização! Fica a pergunta: quantos mais precisarão morrer para que a administração da Sabesp acorde para o mal que vem fazendo para os trabalhadores e à população quando coloca nas mãos de terceiros o saneamento público? Isto é a Sabesp tratando saúde pública como mercadoria!