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Vazamentos da Sabesp | Demissões e falta de manuntenção preventiva revelam abandono da rede de água em SP

Vazamento da Sabesp, em São Bernardo do Campo.

Enquanto a Sabesp privatizada mira nos lucros, a população paga o preço com torneiras vazias. Vazamentos como o que ocorreu nesta semana entre os KMs 28 e 29 da Via Anchieta, próximo ao Riacho Grande, escancara o descaso de uma empresa que vem demitindo via PDVs e PDIs demitiu e abandonou a manutenção preventiva.

Demissões em massa

Os números não mentem: de cerca de 16 funcionários da Adução, hoje restam apenas 4. Ações como o PDV (Programo de Demissão Voluntária) dizimou quadros técnicos essenciais, e os trabalhadores que permanecem estão sobrecarregados, com condições físicas debilitadas pelo excesso de trabalho.

Fim da manutenção preventiva

Para piorar, a Sabesp abandonou completamente a manutenção preventiva. Agora só age quando o estrago já está feito – quando a tubulação estoura e a água já inundou ruas e faltou nas casas da população.

Sem falar na falta de materiais para a execução do trabalho de manutenção.

“Verificamos nas unidades a falta de materiais para a realização de manutenção preventiva. Não há busca ativa por vazamentos, não há investimento em equipamentos adequados”, apurou o Sintaema.

Terceirização: o serviço virou mercadoria barata

A esse cenário de horror se soma o papel das empreiteiras que agem sem qualquer fiscalização ou punição da Sabesp.

Como os reparos agora são feitos por empresas terceirizadas, e com a demissão de milhares de trabalhadores da Sabesp, a demanda de fiscalização da ação dessas empresas fica prejudica, pois a sobrecarga dos trabalhadores diretos da Sabesp é enorme. 

Quem paga a conta?

  • A população, com a água seca
  • Os trabalhadores, com a saúde deteriorada
  • A sociedade, com o desperdício de um recurso essencial

O Sintaema denuncia este modelo perverso que coloca o lucro acima do direito básico à água. Exigimos:

  • Contratação imediata de profissionais
  • Retomada urgente da manutenção preventiva
  • Fim dos contratos com as empreiteiras
  • Transparência nos serviços

A água não é mercadoria! É direito!
O Sintaema segue na luta por saneamento universal e de qualidade!