Em evento promovido pelos jornais Valor Econômico e O Globo, “E agora Brasil? Os desafios para a retomada do emprego pós-pandemia”, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Bianco, disse que “Temos de fazer com que esse mundo formal abaixe e o mundo informal se eleve.”
O secretário afirmou ainda que formalizar trabalhadores é uma prioridade do governo, mas não apenas pela CLT porque, segundo ele, “o mundo do celetista é caro, custoso e tem muito capital humano”.
Com isso, o governo diz que vai “preservar” a CLT, mas pretende criar novas formas de contrato, dando como exemplo os motoristas de aplicativos que agora são microempreendedores individuais (MEIs).
Ou seja, a CLT continua sendo um problema para esse governo que tenta a todo custo precarizar as relações trabalhistas, não bastasse o desmonte promovido pela reforma de 2017.
A luta dos trabalhadores continuará árdua enquanto estiver sob a face capitalista deste governo, por isso, estaremos juntos em defesa e fortalecimento das conquistas e direitos da CLT, sempre!