O maior reservatório do Sistema Cantareira, Jaguari-Jacareí, registrou apenas 17,6% de volume armazenado, a menor marca desde a crise hídrica da década passada.
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O governo Tarcísio de Freitas tenta amenizar a situação anunciando a captação antecipada de água do rio Itapanhaú, prevista para 2026, e destacando supostas medidas de redução de consumo.
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No entanto, especialistas alertam que o cenário continua crítico, e que o problema não é apenas meteorológico: o desinvestimento histórico em manutenção, a privatização da maior empresa da América Latina e a expansão do sistema metropolitano contribui para o colapso das reservas, enquanto o consumo cresce e o abastecimento é privatizado.
Para o Sintaema, essa situação evidencia a urgência de defender o saneamento público e de qualidade, com gestão responsável e transparente.
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“O acesso à água é um direito básico, e medidas paliativas não podem substituir investimentos estruturais. É hora de cobrar responsabilidade e lutar por políticas que garantam água suficiente para todos, sem depender de obras emergenciais e promessas futuras”, defende da direção do Sintaema.








