Os trabalhadores (as) do saneamento e dos transportes de São Paulo têm dado nas ruas uma resposta ao governador Tarcísio de Freitas e ao projeto de privatização dos serviços essenciais no Estado.
Panfletagens, coleta de abaixo-assinado, atos públicos nas estações de trem e metrô, plenárias, audiências públicas são algumas das estratégias para dialogar com a população. São atividades diárias no calendário de luta dos trabalhadores (as).
“Nós achamos que é importante a unidade dessas categorias no diálogo com o povo, na disputa da narrativa com o governo do estado, que quer entregar esses patrimônios públicos à iniciativa privada, na lógica do lucro”, afirmou a direção do Sintaema.
O sindicato reiterou que a Sabesp é a maior companhia de saneamento das américas e a terceira maior do mundo. “Só no ano de 2022 a empresa obteve um lucro de R$ 3,1 bilhões, e ele quer entregar essa empresa para a iniciativa privada”.
Plebiscito
A luta unificada em defesa da Sabesp, Metrô e CPTM prepara para o dia 5 de setembro o lançamento de um plebiscito popular para saber a opinião da população sobre o projeto de privatização. O plebiscito será realizado no período de 5 de setembro a 4 de outubro e serão espalhadas centenas de urnas em lugares públicos.
“A população precisa saber quais as consequências que essas privatizações podem trazer para a prestação de serviços. Em lugares, como o Rio de janeiro e Manaus, o saneamento foi privatizado. O resultado foi um aumento desproporcional das tarifas, além da precarização dos serviços prestados. A privatização se mostrou um fracasso.”
Com informações da Rede Brasil Atual