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Sintaema é contra indicação de Ricardo Salles para secretário de Meio Ambiente de São Paulo

Em nota, publicada nesta segunda (21), Sintaema externa sua desaprovação para uma possível indicação d ex-ministro motosserra Ricardo Salles.

De acordo com a direção do Sindicato, a possível indicação de Salles significa a implementação do projeto criminoso da gestão Jair Bolsonaro aqui no estado de São Paulo que já sofre com três décadas de desmonte lideradas pelo PSDB, partido que apoiou Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro nestas eleições.

A nota tem como base a política de destruição geral do meio ambiente, com queimadas criminosas, explosão do desmatamento, desmonte dos órgãos de fiscalização, corte de funcionários, entre muitos outros retrocessos.

“Uma gestão contrária à proteção, recuperação e preservação do meio ambiente. Vale lembrar que foi graças a boiada de Salles, com sucessivas canetadas de Jair Bolsonaro, que a Amazônia concentrou 59% das áreas desmatadas no país e 66,8% dos alertas de desmatamento em 2021”, diz a nota.

Leia a íntegra da nota:

NÃO QUEREMOS RICARDO SALLES COMO SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

São preocupantes as informações de que o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pode assumir a secretaria estadual do Meio Ambiente de São Paulo. Essa indicação representará não só o avanço da destruição do meio ambiente em São Paulo, mas a implementação do modelo de gestão criminoso empreendido em 4 anos de governo Jair Bolsonaro.

Basta lembrar que após a política de “passar a boiada” de Salles e Bolsonaro, crimes como grilagem, garimpo e invasão de terras indígenas ampliaram de forma assustadora e a velocidade média de desmatamento no país explodiu.

De acordo com dados do Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD), do MapBiomas, Brasil perdeu 16.557 km² da cobertura de vegetação nativa em todos os biomas.  Segundo o relatório, entre 2019/2021, o Brasil perdeu para o desmatamento quase um Estado do Rio de Janeiro de vegetação nativa. Ou seja, os dados mostram que a atuação de Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente foi desastrosa. E é essa experiência que poderá ser implementada em São Paulo.

Uma gestão contrária à proteção, recuperação e preservação do meio ambiente. Vale lembrar que foi graças a boiada de Salles, com sucessivas canetadas de Jair Bolsonaro, que a Amazônia concentrou 59% das áreas desmatadas no país e 66,8% dos alertas de desmatamento em 2021.

Foram mais de 997 mil hectares de vegetação nativa destruídos em 2021 – um crescimento de quase 15% em relação ao ano de 2020 que, por sua vez, já havia apresentado um aumento de 10% em relação ao ano de 2019.

Mas, os crimes do ex-ministro não param por aí. Além da destruição do meio ambiente, Salles é alvo de ação por improbidade administrativa no período em que foi secretário de meio ambiente aqui em São Paulo e é considerado uma ameaça mundial ao meio ambiente.

Por isso, ambientalistas, profissionais do sistema ambiental de São Paulo e sociedade civil não aceitam que alguém com esse histórico assuma a Secretaria do Meio Ambiente do estado. 

Diga não ao destruidor ambiental!
Diga não para Salles secretário do Meio Ambiente!

São Paulo, 21 de novembro de 2022

Direção do Sintaema