Em busca de uma solução, sindicatos se reúnem com presidente da Sabesp
O Sintaema, as entidades representativas dos trabalhadores da Sabesp e os conselheiros da Sabesprev reuniram-se na manhã de hoje com o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, para expor a preocupação com a situação crítica em que se encontra o plano de saúde da Sabesprev e a necessidade premente de a empresa fazer um aporte para equilibrar as contas, já que a reserva técnica do plano pleno vem caindo consideravelmente e pode ocasionar uma intervenção da ANS.
O Sintaema frisou que se faz urgente a criação de uma comissão tripartite para que todos possam contribuir nesse momento gritante por qual passa a Sabesprev: “Muitos fatores de ambos os lados somaram para esse resultado. Houve falhas na gestão da Sabesprev e alguns excessos por parte de alguns trabalhadores, mas não tenho dúvida de que todos estão dispostos a lutar para que possamos chegar a uma solução que não prejudique os trabalhadores”, disse o presidente Rene Vicente. “O plano de saúde é a maior conquista dos trabalhadores e é o ponto comum de reivindicação de todas as entidades, é preciso um esforço conjunto para se chegar a uma solução”, finalizou.
A presidente da Sabesprev, Liége Ayub disse que o quadro atual exige medidas emergenciais e que está sendo desenhado um novo plano, inclusive na próxima reunião da Sabesprev ele será apresentada a proposta aos conselheiros. Também foi informado às entidades que a Sabesprev vem fazendo um trabalho minucioso no sentido de reduzir despesas e cobranças abusivas por parte de hospitais.
Todos os representantes foram unânimes em defender que as medidas emergenciais que serão tomadas não afetem a qualidade do plano e que não prejudiquem o atendimento aos trabalhadores. Também foi defendido um plano mais acessível aos aposentados, até porque o plano pleno vem transferindo verba para o plano dos aposentados.
O presidente da Sabesp ouviu a justa reivindicação dos representantes e manifestou sua disposição em ajudar nesse trabalho que será iniciado. Os sindicatos frisaram que querem acompanhar todo o processo através dos conselheiros e da comissão que ainda será formada.