O Sintaema, juntamente como Sintius, Associação Sabesp e APU reuniram-se no último dia 20 com o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, e o diretor corporativo, Manuelito Magalhães, para tratar de assuntos referentes aos planos previdenciários e médico da Sabesprev.
Sobre o plano previdenciário BD, para as pessoas que não migraram, as entidades questionaram sobre a possibilidade de se diluir o déficit atuarial em 21 anos ao invés de 11 que é como será feito. A empresa disse que fará uma verificação, e não havendo nenhum impedimento legal não irá se opor. Se os participantes do plano tiverem mais tempo para pagar o déficit atuarial as parcelas serão menores e, portanto, mais fáceis de pagar.
Além disso, foi solicitado que a empresa realize algumas mudanças na regra do plano previdenciário “Sabesprev Mais”, como a inclusão de uma cláusula que adicione o “Benefício de Risco” que trata da garantia de suplementação para o companheiro que se aposente por invalidez e uma cláusula que adicione a “Renda Atuarial”, que garante recálculos do benefício durante o recebimento possibilitando que ele se estenda pelo maior tempo possível. A empresa se comprometeu a realizar a mudança caso não exista impedimento legal.
Ainda sobre o plano previdenciário, tratando da liminar conseguida pela a AAPS que proíbe os trabalhadores que migraram para o plano Sabesprev Mais de levarem a parcela depositada pela empresa e os rendimentos, a Sabesp informou que as migrações foram concretizadas com sucesso e dentro do que havia sido acordado e, ainda, que está trabalhando para derrubar a liminar e garantir o direito dos trabalhadores que optaram pela migração.
Também foi cobrada pelos sindicatos uma posição sobre o plano de saúde “Pleno” que atende os trabalhadores da ativa e que vem apresentando déficit nos últimos tempos. A empresa informou que o que tem sido tratado na comissão especial, que foi criada para discutir o plano de saúde, e que as entidades participam tem sido encaminhado, e que o novo modelo de plano já está sendo formatado e em breve será apresentado.
Por fim foi reiterada pelo Sintaema e entidades a reivindicação de diminuir a coparticipação, visto que esse procedimento tem onerado muito os trabalhadores, e as entidades a consideram muito alta.
O Sintaema e demais entidades continuarão em seu propósito de acompanhar e cobrar as medidas necessárias em defesa dos trabalhadores.