
Mais um episódio de arbitrariedade marca a gestão da Sabesp. Um trabalhador, técnico em gestão da unidade Leopoldina, foi surpreendido com uma advertência disciplinar emitida pela empresa em 30 de outubro de 2025.
O trabalhador recebeu o comunicado pela gerente pessoalmente, de demissão sem justa causa, e denunciou que a empresa o demitiu de forma arbitrária, sem justificativa ou motivação, em período de estabilidade assegurada, ao invés de promover um diálogo para entender o caso, ou mesmo acionar o Sindicato para mediação da situação.
“A medida foi fruto de perseguição e sem justa causa e que gerente veio até a unidade para, pessoalmente, aplicar a demissão, na chegada do trabalhador para seu plantão, às 23h”, relatou o trabalhador.
Essas ações de sucateamento são resultado direto da privatização de um serviço essencial à vida e à saúde da população: o saneamento. A privatização tem provocado queda na qualidade dos serviços, precarização e sobrecarga dos trabalhadores com o enxugamento de pessoal, além do aumento abusivo das tarifas. Enquanto isso, apenas os acionistas e rentistas são beneficiados, com lucros recordes e valorização especulativa no mercado financeiro — uma lógica que ignora totalmente o interesse público.
Sintaema na luta
O Sintaema já acompanha o caso e seu setor jurídico analisa as medidas cabíveis para garantir os direitos do trabalhador e barrar mais essa injustiça.
O Sindicato reafirma que seguirá firme na luta em defesa dos empregos, do saneamento público e contra a mercantilização da Sabesp, que transforma um direito essencial da população em mercadoria.







