Desde a semana passada, moradores de um prédio na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, estão enfrentando uma situação alarmante: água contaminada, com forte cheiro de esgoto, tem saído das torneiras há mais de duas semanas, levando diversos moradores ao hospital com sintomas de infecção intestinal.
Uma análise independente contratada pelo síndico do edifício confirmou a presença de bactérias perigosas, capazes de causar infecções severas e até a morte. O problema se agrava à noite, quando a baixa pressão permite que a água contaminada retorne das tubulações da rua para o sistema interno do prédio.
Mesmo após inúmeras tentativas de contato com a Sabesp, a empresa não apresentou nenhuma solução efetiva. A companhia se limitou a dizer que realizou testes sem encontrar irregularidades — uma resposta típica do desmonte e da falta de transparência que se aprofundam com o avanço da privatização promovida por Tarcísio de Freitas.
O Sintaema denuncia mais uma vez os efeitos diretos da privatização da Sabesp: o enfraquecimento do controle público, demissões em massa, abandono da manutenção preventiva, redução de equipes técnicas e a priorização do lucro em detrimento da saúde e da vida da população.
“Este caso comprova o que está em jogo: quando a água vira negócio, o povo é quem paga o preço — com doenças, insegurança e abandono. Água é direito, não mercadoria”, afirma a direção do Sintaema.
O sindicato seguirá denunciando e cobrando da gestão privada da Sabesp que cumpra com sua responsabildiade e garanta saneameno de qualidade para São Paulo. “Esse é o projeto de Tarcísio e vamos seguir em luta ara denunciar esse governo que só trouxe desmonte e mortes para nosso estado”, destacou a direção do sindicato.








