A cada semana, novos episódios expõem o caos que a privatização está impondo à Sabesp. No dia 18 de outubro, mais um assalto atingiu o Sifão 16, por volta das 18h, provocando furtos de cabos e painéis elétricos. O resultado foi grave: o sistema Rio Claro voltou a ser interrompido, comprometendo o abastecimento de água e colocando em risco a segurança dos trabalhadores e da população.
O cenário é de total abandono e precarização. Locais sem porteiro, operação reduzida a apenas um operador e ausência de vigilância tornaram-se rotina. Tudo em nome da “eficiência privada” que, na prática, corta custos e multiplica riscos.
Desde que o governo Tarcísio de Freitas iniciou o processo de privatização da Sabesp, o Sintaema vem alertando: a prioridade deixou de ser o serviço público e passou a ser o lucro dos acionistas. O avanço da insegurança é consequência direta desse modelo que desmonta equipes, terceiriza responsabilidades e fragiliza a estrutura operacional da empresa.
A direção do Sintaema cobra providências imediatas: reforço da segurança, contratação de pessoal e garantia de condições dignas de trabalho.
A vida dos trabalhadores e trabalhadoras e o abastecimento da população não podem ficar reféns da negligência privatista da nova gestão da Sabesp.
Água é do povo, não é negócio!
