A sanha privatista do governador forasteiro Tarcísio de Freitas sobre o patrimônio do povo paulista avança sem limites. Reportagem publicada nesta terça (6) pela Agência Brasil mostra que o governo do estado bateu o martelo nesta semana no projeto de privatização de linhas do transporte público sobre trilhos da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM), além de mais de dois mil quilômetros de rodovias, e também debateu a privatização da Sabesp.
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De acordo com o calendário referendado pela gestão Tarcísio, a previsão é que até 11 leilões sejam resultados desses levantamentos, com realização da privatização até o fim de 2026. No caso do transporte sobre trilhos, a mira se volta para as linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira, 13-Jade e a futura 14-Ônix da CPTM.
O governo estadual informou que os estudos contratados para dar cabo das privatizações serão executados pela International Finance Corporation (IFC), instituição do Banco Mundial, que foi contratada por Tarcísio de Freitas sem licitação e vai custar ao bolso do povo paulista cerca de R$ 72 milhões.
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“Vale lembrar que a mesma IFC prestou serviço para a gestão estadual na concessão das Linhas 8 e 9 da CPTM e, hoje, a população sofre com acidentes e o péssimo funcionamento destas duas linhas quase que de forma diária. Lembremos que, desde a concessão das referidas linhas ao Consórcio Via Mobilidade, há pouco mais de 17 meses, ocorreram cerca de 200 falhas, ou seja, média de 11,7 por mês, cerca de 3 por semana. E Tarcísio quer fazer avançar essa receita no transporte e aplicá-la na Sabesp”, alerta a direção do Sintaema.
O Sintaema segue firme com sua jornada de luta contra o projeto privatista de Tarcísio e tem reforçado a luta dos ferroviários e metroviários contra a privatização dos transportes sobre trilhos. “Não há limites para a sanha privatista desse governador. O descaramento é tão grande que ele usa o mesmo instituto que validou a privatização das Linhas 8 e 9, linhas que não saem do telejornal pelo péssimo serviço que cumpre”, dispara a direção do Sintaema ao reafirmar a denúncia de violação de direitos embutida no projeto de privatização de Tarcísio de Freitas.
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