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Sintaema critica Sabesp e CETESB por liberar o uso da máscara: “Decisão precipitada”

No último dia 17 de março, o governador João Doria publicou o Decreto Estadual nº 66.575/2022 que encerra a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados em todo o estado, após 679 dias desde o início da medida.

Após o Decreto do governo, a Sabesp e a CETESB também decidiram pela não obrigatoriedade do uso da máscara por parte de seus trabalhadores e trabalhadoras.

Levando em consideração a gravidade do vírus e as incertezas das consequências para os sintomáticos e assintomáticos por Covid-19, a direção do Sintaema avalia ser precipitada a decisão do governo e recomenda a todo o corpo de funcionários da Sabesp e da CETESB que mantenham o uso da máscara durante a execução dos seus trabalhos, ao menos nos locais fechados.

“Essa é uma decisão precipitada. Entendemos que a pandemia não acabou e que a máscara é um item fundamental para nossa proteção, já que ela nos protege da contaminação, o que consequentemente ajuda a diminuir a circulação do vírus”, afirmou José Faggian, presidente do Sintaema, ao rebater posição do governador.

Faggian ainda lembrou que, além da perda de dezenas de companheiros e companheiras para o vírus, os cientistas ainda não conseguem listar os reais impactos do vírus  para os seres humanos. “Diante de tanta incerteza, usar a máscara é o melhor caminho”, aconselhou.

Protocolo no Sindicato

A direção do Sintaema destacou que no interior do Sindicato o USO DA MÁSCARA é obrigatória pelos funcionários, prestadores de serviço e visitantes.

Decisão prematura

Ao comentar a decisão de liberação das máscaras em locais abertos, em seu perfil na rede social Twitter, o neurocientista Miguel Nicolelis classificou a decisão “como prematura” e reiterou que a população deve seguir usando máscaras e manter todos cuidados.

Ele também disparou sobre os governos que lavaram suas mãos sobre a gravidade do vírus e condenaram milhões
à morte: