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Dia de luta em São Paulo marca atuação do Sintaema no Dia Mundial da Água

Dia Mundial da Água, em São Paulo, é marcado por jornada de luta convocada pelo Sintaema. O dia começou com panfletagem no Metrô, depois a direção do Sindicato fez um corpo a corpo com os deputados nos corredores da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), seguido de ato na porta da Assembleia. O dia de luta foi encerrado com uma audiência pública que relançou a Frente Parlamentar Contra a Privatização da Sabesp e uma panfletagem no Bairro de Lageado, na Zona Leste.

“Reunimos, em um curto tempo, cerca de 30 assinaturas para relançar a Frente Parlamentar contra a Privatização da Sabesp. E a ideia é dar continuidade ao trabalho que já vínhamos realizando na Casa e garantir a defesa do nosso patrimônio”, externou o deputado estadual Emídio de Souza (PT).

Presente na audiência a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB/SP) lembrou que não é de hoje que seu mandato atua para defender a Sabesp e que o Sintaema e São Paulo poderão seguir contando com sua luta em defesa da água como bem universal. “Privatizar a Sabesp é negar um direito humano ao povo, sobretudo o mais vulnerável”, reiterou a parlamentar.

Os parlamentares reiteraram que “é mentira o discurso de que se privatizar, a tarifa vai baixar. Uma grande mentira. Basta lembrarmos o que foi que aconteceu com a privatização da Eletropaulo e com as linhas do Metrô 8 e 9. O que sobrou pra população foi péssimos serviços e tarifas abusivas”.

Também marcaram presença na audiência representantes do Ondas (Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento), lideranças políticas do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), da Facesp, do MDM, CTB São Paulo, CUT São Paulo e CSP – Conlutas.

“A presença dessas lideranças sociais reforça nossa luta nos quatro cantos do estado. A defesa da Sabesp deve estar no centro do debate, deve ser o norte de nossa resistência em defesa de uma empresa e de trabalhadores (as) que produzem saúde, ciência e geram um grande lucro para o estado”, afirmou o presidente do Sintaema, José Faggian, durante a audiência.

O Sintaema ainda afirmou que “a luta continua e que o Sindicato seguirá mobilizado e dialogando com os deputados estaduais, vereadores e prefeitos de São Paulo para enterrar o projeto privatista de Tarcísio de Freitas”.

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Ato na porta da Alesp

Além da audiência pública, a direção do Sintaema realizou ato na porta da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A atividade começou às 13h – a terceira ação da jornada de luta desta quarta (22) – e reuniu dezenas de lideranças sociais e políticas e parlamentares com a proposta de expor o que está por trás do projeto privatista do governador do estado de São Paulo.

Além de representantes dos movimentos sindical e social, participaram do ato os deputados estaduais Eduardo Suplicy (PT); Emídio de Souza (PT), Professora Bebel (PT); Beth Sahão (PT); Mônica Seixas (PSOL); Ediane Maria (PSOL); Guilherme Cortez (PSOL), entre outros.

“Água é direito humano e a Sabesp é nosso patrimônio. Lutaremos juntos aqui nesta Casa para barrar o projeto de Tarcísio de Freitas. Não permitiremos que a Sabesp seja destruída, está em jogo o futuro de gerações e a sobrevivência da população, sobretudo a que mais precisa”, defenderam os parlamentares.

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Blitz com os deputados (as) de Sã Paulo

A segunda atividade desta quarta (22) também foi na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Às 11h, a direção do Sintaema percorreu os corredores da maior Assembleia  Legislativa do país para fazer um corpo a corpo com os deputados e deputadas e entregou carta-compromisso em defesa da Sabesp.

“O objetivo desta agenda foi reforçar a luta de quem já apoia a jornada contra a privatização da Sabesp e sensibilizar quem ainda não se deu conta do que está em jogo com o projeto privatista de Tarcísio de Freitas”, externou a direção do Sindicato.

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Panfletagem no Metrô

Com o objetivo de ampliar o diálogo com a população de São Paulo, o Sintaema junto com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizou mais uma distribuição de Carta Aberta explicando para a população que será ela quem pagará a conta caso a Sabesp seja privatizada.

“Essa é a terceira ação que realizamos no Metrô com a população, que tem sido receptiva e já se preocupa com o futuro do acesso à água e o valor da tarifa para no estado. Visto que o Rio de Janeiro privatizou e a tarifa explodiu. Seguiremos conversando com a população e viajando todo o estado para mobilizar o povo de São Paulo em defesa da Sabesp”, afirmou a direção do Sintaema.

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Panfletagem na Zona Leste

Também foi agenda de luta do Sintaema uma panfletagem com caminhada com o carro de som no Bairro de Lageado, na Zona Leste de São Paulo, na tarde desta quarta (22).

“Ocupamos as ruas do Bairro para conversar com a população e alerta sobre o que está em jogo com a privatização da Sabesp. Foram distribuídos 2 mil panfletos de porta em porta para garantir que os moradores tivessem ciência do que esconde o projeto de Tarcísio de Freitas”, afirmou a direção do Sintaema.

*Matéria atualizada no dia 23 de março, às 14h31.

Fotos: Sintaema/ Eduardo Metroviche e Caroline Beraldo