O Sintaema também participou de esclarecedora palestra sobre a exploração do gás de xisto. Denominado no Brasil como fraturamento hidráulico, o fracking é a exploração do gás de “xisto”, que consiste na perfuração de um poço vertical de centenas de metros, atravessando camadas de água doce e que, ao atingir a rocha portadora do gás, ramifica-se em um ou vários poços horizontais.
Após a perfuração do poço e suas ramificações ocorre a injeção de um fluido formado por grandes quantidades de água, areia, e mais de 600 tipos de substâncias químicas (algumas já relatadas como radioativas, tóxicas e cancerígenas) sob altas pressões, provocando, com isso, o fraturamento da rocha, aumentando a sua permeabilidade e possibilitando que o gás natural seja recuperado através das fissuras criadas.
Além da falta de participação social nas decisões públicas sobre essa autorização ou não das atividades de fraturamento hidráulico, o que tem gerado polêmicas no Brasil, e nos demais países do continente é que já são comprovados os riscos e ameaças socioambientais do uso desta técnica.
Este é um assunto que foi exposto no Fama e que precisa ser debatido pela sociedade por conta desses riscos comprovados.