No dia 18 o Sintaema participou do debate sobre os Impactos da Mineração no Meio Ambiente, com integrantes do povo Krenak, que vive às margens do Rio Doce nadando, pescando e praticando seus rituais religiosos e sua cultura nas águas desse rio.
Esse povo, já tão prejudicado pelo processo de colonização, tiveram suas vidas drasticamente alteradas depois do rompimento da barragem da Samarco.
O processo de mineração que é feito no Brasil visa apenas o máximo lucro, sem se preocupar com o meio ambiente, com as pessoas ou as comunidades tradicionais.
O “crime ambiental”, que as empresas envolvidas e a grande mídia trata como tragédia ou acidente, destruiu um rio inteiro e junto com ele toda a rede de biodiversidade causando um imenso desequilíbrio ambiental, levando ao aparecimento de doenças e pragas.
As comunidades não podem mais pescar, tomar banho ou praticar sua cultura intimamente relacionada ao rio. O pior de tudo isso é que as comunidades ribeirinhas são penalizadas e os responsáveis não são punidos, além disso, o licenciamento de novas barragens continua acontecendo e outras tantas que estão em situação extremamente precárias continuam sendo utilizadas, tudo isso motivado pela situação de impunidade.
“A luta pela sobrevivência do rio Doce e do povo Krenak é uma luta de todos os povos”, afirmou Giovani Krenak, da tribo.