O Programa de Cisternas, que já forneceu mais de 1 milhão de unidades para acesso à água a famílias que convivem com a seca, viu seu orçamento despencar após 2016, principalmente na gestão Jair Bolsonaro (PL). O corte no orçamento foi de 96% na comparação com 2014.
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A política de Jair Bolsonaro para garantir o acesso à água para quem vive no semiárido ficou clara já no primeiro ano de mandato, em 2019, o programa não chegou a entregar 9.000 cisternas, marcando redução de 74% em relação ao ano anterior.
O auge das entregas do programa foi durante o governo da presidenta Dilma Rousseff em 2014, quando 149 mil reservatórios foram entregues.
Quando observamos as entregas realizadas em 2021 verifica-se que o volume de construções feitas foi inferior ao realizado em 2004 (Governo Lula), quando o projeto ainda engatinhava.
Vale lembrar que o programa de construção de cisternas foi incorporado como política pública a partir de 2003, no primeiro governo Lula.
Projeto Água para Todos
Um dos compromissos do atual governo é retomar o projeto Água para Todos, que inclui o Programa de Cisternas. Para o atual governo, além dessa iniciativa estrutural, também será fundamental investir em iniciativas de autogestão e convivência com o semiárido também.
Água é vida!
O armazenamento de água é importante não apenas para o consumo humano e sua sobrevivência, mas para a criação de animais e o cultivo de alimentos. Por isso, políticas de acesso à água são essenciais para o combate à fome no país, especialmente em comunidades isoladas.
Com informações do Portal Folha de São Paulo