O Sintaema prepara agenda de luta para o dia 22 de março, Dia Mundial de Água. A proposta é construir um dia de atividades para reiterar seu compromisso em defender a água como bem público e barrar o projeto de privatização proposto pelo governador Tarcísio de Freitas.
“Ao longo do dia faremos panfletagens, atos, blitz na Alesp e na Câmara Municipal de São Paulo. Nossa ideia é reforçar os apoios que já temos, pressionar os demais parlamentares a apoiar a luta e conscientizar a população do que está em jogo com a onda de privatização da água”, informou o presidente do Sintaema, José Faggian.
Confira a programação:
06h – Distribuição de Carta Aberta “Diga Não à Privatização da Sabesp e do Metrô”, nas Estações do Metrô de São Paulo
11h – Entrega de Carta em defesa da Água como bem público na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP)
13h – Ato em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP)
15h – Audiência Pública em conjunto com o Gabinete da Deputada Leci Brandão (PCdoB/SP), na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP)
Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água é comemorado em 22 de março e apresenta como objetivo colocar em discussão assuntos importantes relacionados com esse recurso natural. Como sabemos, a vida no planeta só é possível graças à presença de água, desse modo, cuidar das fontes de água é fundamental para a nossa sobrevivência. O corpo humano, por exemplo, necessita de água para diversos processos, como a manutenção da temperatura corpórea e o transporte de substâncias.
O Sintaema defende que é preciso reconhecer a água como um direito fundamental à vida, vista sob a ótica social, e não sob a ótica do capital, uma vez que ela é essencial para a sobrevivência humana e, a partir daí, tratar o acesso à água e ao saneamento como prioridade para todos.
Por isso, o Sindicato atua de forma incansável na defesa da preservação do meio ambiente e dos mananciais e pela garantia do saneamento público e de qualidade.
Que neste mês de março possamos refletir sobre o quanto nossos recursos hídricos precisam ser preservados, nossos cursos d’água despoluídos e exigir que o Estado fortaleça as empresas que cuidam desse segmento (Sabesp, CETESB e Fundação Florestal), com a ampliação de recursos, realização de concursos e valorização dos trabalhadores e trabalhadoras do saneamento e do meio ambiente.
Água é vida, não mercadoria!