Ocorreu nesta quinta (13), na sede do Sintaema, o Encontro de Delegados e Delegadas do Sintaema, na pauta a organização da luta contra o candidato de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, que já confirmou que tem como meta a privatização da Sabesp e desmontar os demais órgãos estatais – como CETESB e Fundação Florestal – que atuam com o meio ambiente em São Paulo.
A atividade reuniu 220 pessoas entre delegados e convidados. Entre eles, representantes de cada instituição que compõem o Fórum das Entidades e de presidentes e dirigentes de sindicatos como do Correios e dos Metroviários de São Paulo, estes que também estão em luta para não serem privatizados.
“Foi um ato amplo e muito representativo. Não só abordamos a ameaça da privatização que irá custar, por exemplo, nossos empregos e a Sabesprev. Alertamos também sobre as consequências para a população que será amplamente penalizada caso a Sabesp vendida”, afirmou a direção do Sintaema ao lembrar que, hoje, ¾ da população de São Paulo é hoje atendida pela Sabesp (Social = R$ 20,42; Residencial = R$ 65,44) e recebe um serviço de atendimento de referência no quesito água e tratamento de esgoto, com tarifas justas e bem abaixo do que é praticado, por exemplo, em estados como Rio de Janeiro, no qual a tarifa social é de R$ 45,30 e residencial é de R$ 111,92.
Vale lembrar que com o avanço da ameaça de privatização, está em jogo o emprego de 12,8 mil trabalhadores e trabalhadoras, que garantem o abastecimento de água para a 28,4 milhões pessoas, nos 375 municípios que atende, e a coleta de esgoto 27,7 milhões de paulistanos e paulistanas, quase duas vezes a população de uma país como a Bélgica.
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